quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Modernidade


- Sua tia me perguntou se eu tenho where´s zap, eu tenho?
- É WhatsApp! Não mãe, não tem.
- É no celular?
- É.
- Então bota.
- Ixi, esse seu aparelho é velho, nem tem wi-fi.
- Tem sim, eu pago essa coisa.
- Não mãe, tem wi-fi na casa, no seu celular não.
- E se eu comprar um celular que tem isso?
- Ai podemos criar um WhatsApp pra você.
- Sei. E pra que serve?
- Ah, é tipo mensagem de texto, mas sem custo, usa só a internet mesmo.
- Dai vou ter que digitar naquelas letrinhas?
- Sim. E olha, tem uns aparelhos que tem letrinhas menores que do seu celular?
- Nossa.
- Dai todo mundo vai te mandar mensagens assim, ninguém vai te ligar mais, até eu hahaha
- Credo. Que complicado.
- É nada, você acostuma rapidinho.
- Até parece. Tudo isso pra sua tia falar comigo? Ela que me ligue.

Mamãe.

[t]

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Pra quem a carapuça caiba


Eu já fui mais engraçada, mas porra, vocês também já cooperaram mais. Não estou colocando culpa em ninguém, não há culpados. Mas era mais fácil ser engraçada quando o mundo era mais leve, as pessoas riam mais, com mais facilidade.

Hoje em dia tudo que você fala, pensa, faz e escreve é julgado. Como se você sempre tivesse falando para alguém especifico, sempre jogando uma carapuça paro ar, torcendo pra cair na cabeça de alguém.

Mas tenho uma coisa para contar, não, amigos, o mundo não chama umbigo. Nem sempre a piada é uma indireta . E se, por acaso, a carapuça servir, vista-se. E ria. Livre-se do pensamento tolo de achar que a vida é dura. É nada bobo. A vida é leve e curta. Ria de você, ria para os outros.

Parece discurso de auto-ajuda e talvez até seja um pouco, mas to querendo dizer que tá chato isso. Tá chato ter que se comportar, dar satisfação. Outro dia me peguei pensando: Ixi acho que fulano vai ficar bravo pq vai achar que foi uma indireta meu último twitter. Porra amigos, e se achar? Bobo o fulano, não é? Nunca fui disso, de me preocupar com que os outros vão pensar. Mas as pessoas pensam tanto, julgam tanto que tenho andado com medo. Com medo do que os outros vão pensar.

E quer saber? Não gosto. Não gosto de me sentir assim, acuada. Portanto, se por acaso você achou, que talvez, que quem sabe, eu quis dizer e se pá, você não gostou do que talvez eu quis dizer...sério, foda-se. Ou vem falar comigo ou desencana, desapega.

E ó, se esse texto serviu de carapuça, ria!
 
"Porque eu não choro a esmo e não desperdiço as risadas
Se fosse rir da sua cara tinha tempo é pra nada
Esquece o meu nariz
Respeito que não lhe diz, nem é da sua alçada
A vida é tensa e intensa
O que tu pensa ou não pensa a relevância é nenhuma"
Black Alien - Pra quem a carapuça caiba
 
 
[t]

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Cumpleaños

Claro que não tem revelação nenhuma, é só pra vocês entrarem a ajudarem a tirar um pouco do pó daqui. E já que entraram por que não terminar de ler o post? 

O coitado do blog nem tem muito que comemorar, perdeu nossos 3 leitores e os autores abandonaram por quase um ano e meio. Mas o plano é a gente voltar. 
Se for recomeçar o ciclo que seja então no aniversário do blog, né? Vou aproveitar a pauta pra falar de aniversário, o meu e o da [t] estão bem longe, mas eu tenho algumas coisas pra falar sobre aniversário:

O parabéns. Eu esse ano dei parabéns pra pouca gente, não que fosse algum tipo de retaliação ou vingança, apenas esqueci, apenas perdeu o valor pra mim,  o fato de eu não gostar (tanto assim) do Facebook e ter pouco contato com ele (umas 3 vezes por dia - *o meu pessoal) perdi uma boa secretária que da pra gente uma lista de aniversariantes da semana e até do mês. Esse ano não consegui dedicar um minutinho pra ligar pra [t], vejam só que feio. A rotina engoliu e talvez ligaria pra ela pra oferecer alguma cortesia bacana ou contar uma novidade, um desabafo ou até um pensamento idiota, mas parabéns... putz, passou! 

 A festa. Eu acho também que em aniversário não se deve ir porque é obrigação, ao mesmo tempo não acho que se vai pelo estabelecimento em si ou pelo goró. Quando você gosta de alguém é natural que saiba que será parte importante de uma comemoração para uma pessoa, que provavelmente não vai te dar atenção, mas o fato de estar ali enche o coração dela de alegria e o seu de encher o dela. 

Presentes. Gosto de presentear, porém tem se tornado uma tarefa difícil, e complicada, por isso escolho não presentear. Procuro (preciso me policiar melhor) presentear sem data, quando você percebe uma necessidade ou inspiração. É bem mais legal. 

Ligação. Prefiro ao vivo, de verdade não acho super importante ligar, talvez uma mensagem, sms, whatsapp ou email pode ser muito mais caloroso do que aquela ligação clichê e apressada. Geralmente a gente não sabe muito o que falar, tenho sempre dúvida se ouço tudo até o fim em silêncio e agradeço depois ou vou agradecendo a cada palavra e bendizer. Aceito sugestões!

[C]