IMAGINAÇÃO

Já estava pra falar de imaginação....já escrevi sobre religião, e pra mim as coisas estão muito ligadas, acho bonito religião, os rituais de passagem, as celebrações, já disse que se fosse um North American Black seria da gospel certeza, hahaaha acho do caralho, sem falar dos filmes com essa temática!

Então descobri que não sou um fanático natural, o que dificulta (pra mim) seguir uma religião, entre muitas outras coisas, calma não estou dizendo que todos que tem religião são fanáticos, mas para mim teria que ser assim, só faria parte de uma religião com um amor muito grande e um fanatismo por aquela crença, aí o que acontece, não consigo acreditar 100% numa coisa, tenho uma imaginação muito fértil....um E SE.... entendem? E nenhuma religião acredito, ninguém gosta de questionamentos.

Meus pensamentos fazem assim, espera, e se não for assim? E aquilo fica me martelando muito forte, e crio realidades diferentes, e penso em como seria até se eu tivesse pegado o ônibus que perdi, como seria, penso como seria a casa das pessoas, com o que elas trabalham, com que cara vão nascer as crianças, sempre em tudo imagino outras possibilidades, parece que estou abordando como um problema, mas acho fantástico!
E na verdade não serve muito pra mim o fanatismo, me incomoda um pouco, tenho um olhar preconceituoso em relação a isso. Não sou de ler (vergonha) mas gosto muito de literatura, e acho que tenho um olhar literário sobre a vida, as coisas que passo, enfim... a literatura pode combater um pouco ou curar de vez o fanatismo, acho que os fanáticos não respeitam as diferenças, não enxergam uma outra realidade e passam por cima dos outros e muitas vezes deles mesmos porque somos todos iguais.

Tem um livro que chama How To Cure a Fanatic, o autor Amos Oz, diz uma coisa interessante, “Nós humanos não somos ilhas, somos Penínsulas” e dá toda a explicação, (ta facinho em inglês vai)No man and no woman is an island, but everyone of us is a peninsula, half attached to the mainland, half facing the ocean - one half connected to family and friends and culture and tradition and country and nation and sex and language and many other things, and the other half wanting to be left alone to face the ocean. Refazendo a análise da famosa frase “Os seres humanos são ilhas gritando uns aos outros através do enorme oceano dos mal-entendidos”, o livro deve ser muito bom! Só com esse trecho minha imaginação foi longe!

Desvantagem de um blog PÓS FATO!
Rolou a apresentação gratuita de um monólogo que me chamou atenção pelo tema, o espetáculo A Alma Imoral, monólogo da atriz e dramaturga Clarice Niskier, li que é um humor fino e delicado, onde a atriz leva à cena adaptações feitas por ela dos pensamentos escritos pelo rabino Nilton Bonder em seu livro “A alma imoral” sobre o certo e o errado, a obediência e a desobediência e as fidelidades e as traições, o texto faz um paralelo entre perversão/evolução e tradição/traição, afirmando que nossa tarefa é também transcender a nos mesmos, romper limites para assim evoluir. Essa transcendência muitas vezes pode se dar de uma forma ‘traidora’. Este seria o conceito de alma (imoral) : uma força “traidora”, transgressora, que nos impulsiona para o futuro e colabora para a evolução. Achei interessante, agora está em cartaz no Teatro Eva Herz ( a grande fundadora da Livraria Cultura), dentro da Livraria Cultura do Conjunto Nacional, até o dia 15 de Junho, Sextas e sábados, 21h; Domingos, 19h. Duração: 75 minutos. Classificação: 18 anos.
Precinho?
R$50,00.

O teatro mexe ainda mais com a minha imaginação também!

Pra finalizar voltando ao começo do post dos filmes de temática religiosa cantante quem puder assista a um vídeo aqui que eu PIROOO! A letra é DUCA tbm, rsrs!





Amém again,
Cidão