quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ai, to bebada (by Maísa)

(a música ao lado também combina com este post!rs)

E daí que minhas amigas estão achando que viraram alcoólatras. E sendo minhas amigas alcoólatras vai vê que to ficando também.
Uma delas mente para o parceiro quantas cervejas já tomou antes dele chegar e (pasmem) joga fora as latinhas escondida. Tipo filme, coloca num saco preto no lixo da vizinha. A outra o namorado ta pensando em contar para os pais dela, e tipo internar mesmo...o único jeito. Uma outra entrou em um boteco, sozinha, em uma quarta-feira, as quatro da tarde. Pediu uma breja e tomou, ela e os mano, conversando sobre o curinthia (ai fenômeno, fim de carreira heim? Buá)
E ontem trabalhei o dia inteiro. Aquele calor de noventa graus nessa cidade. Tipo, na sombra, sentada eu suei que nem uma porca. Voltei pra casa de busão, o caminho inteiro pensando em uma cerveja gelada.
Cheguei perto da minha casa e parei no mercado. Só que oi, não é um extra da vida, não senhores, é um mercadinho que o dono sabe meu nome e conhece minha mãe. Pensei: a probabilidade de encontrar um vizinho é enorme, isso se não encontrar minha própria mãe não é mesmo. Respirei fundo e fui, rumo a minha skol (post SEM patrocínio) gelada.
Cumprimentei o dono do mercado e abri a geladeirinha, quando escuto um: bonito heim!
Gente, como assim, que cagada:
- Oi, e ai, tudo bem? (fiquei sem graça).
Ok, era uma menina que estudou na mesma faculdade que eu e foi minha companheira de boteco, mas ela estava com um guaraná na mão, pra tipo tomar com a família, no jantar, em uma terça-feira.
Mas beleza, peguei uma bolacha pra disfarçar e fui embora.
Cheguei em casa e falei com minha mãe:
- Trouxe duas cervejinhas, quer uma?
- Não, dou um gole na sua.
- Viu mãe, minha vó bebia uma latinha de cerveja todo dia né?
- É, bebia.
- E você achava que ela era alcoólatra?
- Ah, não, se vô bebia vinho e ela que não gostava de vinho bebia cerveja, só isso.
- E você acha que se eu beber uma latinha por dia vou virar alcoólatra?
- Ah, você não pode.
- Pq?
- Pq, você trabalha fora, sua vó trabalhava em casa. Fora que você ta de regime.
- E daí mãe, nada a ver, ta calor meu, e por isso mesmo, eu trabalho, tenho dinheiro pra tomar cerveja.
- É filha, só que sua avó tomava uma por dia, e você de quinta a domingo toma todas que ela tomava no mês.
- Tá. Só hoje, beleza?!
- Beleza.

E daí que to com medo.

Mas deixa eu contar a melhor parte. Sentei no sofá, abri a cerveja (gelaaaaada), acendi um cigarrinho, e foi quase uma gozada.


Tha!

2 comentários:

Anônimo disse...

nossa Tha! vc entrou num ponto que eu tava pensando mto esse dias! Não exatamente sobre alcool. Apesar de eu ter pensado também sobre isso, pq antes eu nem gostava de cerveja e agora qlq situação é uma deixa! Mas o que as pessoas pensam da gente... tipo o mercadinho perto de casa, os vizinhos e tal. Isso pq eu divido meu carro com dois irmãos mais velhos. Imagine o que é ser a mais nova, a unica mulher... tipo, esqueça seus direitos sobre o carro. Bom, desde que terminei meu namoro eu vivo de caronas... e devo admitir que a maioria delas é masculina. E aí foi inevitável eu começar a reparar o que os seguranças e porteiros do meu prédio devem pensar de mim. Pq cada hora um cara diferente vem me deixar aqui na porta de casa. Isso qdo eu nao saio varios dias seguidos... aí é pior ainda... fora que é claro que tem as caronas dos carinhas que eu acabo ficando né! E aí eu não quero me despedir aqui na frente de casa... eu fico morrendo de vergonha...Não só dos amigos e tal... como deve ser isso na cabeça dos seguranças... tipo, acho que vou começar a pedir pro pessoal me deixar um quarteirão antes...

Anônimo disse...

hahahahaahhahaahahahahahahaha...Q nem lá em cima pro Cido: foi melhor vc contando ao vivo; tinha caras e bocas, e entonação (ai nunca escrevi isso, tah certo?)...Ai q saudade deu de novooooooooooooooo