sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Eu tenho vergonha alheia!


Existem coisas que me fazem ter vergonha de ser brasileiro.
Além das crianças nas ruas, da corrupção no governo...
Estou falando da versão brasileira de Desperate Housewives.
Juro. Que vergonha.



Cidão.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Cachorrada


Ontem foi engraçado. Fui na casa de um amigo meu e a cadelinha dele, a Tuca, fez uma cena de cinema. Ela derrubou o potinho da ração, ai espalhou ração por todo lado. Inibida, primeiro empurrou o que conseguiu de ração para trás do vaso, comeu algumas e, as que ainda ficaram lá bem visíveis, ela tampou com o tapetinho. Tá certo Tuca. A gente esconde o que faz de errado.
Olha ela que bonita ai!


Tha!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Nomes

Tenho dificuldades com nomes, principalmente nomes fictícios. Lembro com muito mais facilidade o nome do ator do que do personagem. Novelas, filmes, teatro...qualquer coisa. Vou explicar umas cenas que falei por ai, um dia desses, quero ver quem adivinha.

- Eu sei qual é! É aquele que o menino do Che, o Gael, sabe? Então, é aquele que ele fica em um colégio interno...depois encontra o amigo dele né?

- Ai, o Marcelo Serrado ligou pra Lucinha Lins. Ele queria ver se aquele menininho, o mocinho, tava em casa. Ele tava doidão. A Lucinha ficou assustada, mas ela não sabia que era o delegado do mal que tava ligando.


- Não. Não viaja! Esse que eu tô falando é aquele que a Jodie Foster vai lá na cadeia falar com o Anthony. O que você tá falando é o que o Anthony fala com o Norton, que é do FBI. O Norton é aquele do filme do Brad Pitt, aquele lá, da luta.


Tha!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Fim de semana

Algumas frases do fim de semana:

Aniversário de 13 anos da priminha da minha amiga.
-Nossa Vi, só veio as meninas, você não chamou os meninos?
-Chamei Tha, mas sabe o que é? A gente recebeu o boletim sexta-feira.


-Nossa, você fez plástica no nariz?
-Fiz.
-Quanto ficou isso?
-Ah, quase três mil.
-Afe! Devia ter feito uma redução de estômago.


-Quanto custa o tempurá?
-Com camarão ou sem?
-Existe tempurá sem camarão?
-Vai que você tem alergia.


-Eu não sou facinho.
(Frase vinda de um dos caras mais canalhas que já conheci na vida).


- Não é barriga. É charme, calo sexual. To pegando mais que gripe.


-Quer casar comigo?
-Quero. Daqui uns cinco anos, pode ser?


-Te liguei duas vezes e deu caixa.
-Não ligou.
-Claro que liguei.
-Ligou nada.
-To falando que liguei.
-Não ligou. O Tim avisa não me avisou.


-Adoro essa música.
-Mas quem canta?
-Sidney Magal.


-Nossa, a gente foi em um bar ontem que o cantor errava a letra de todas as músicas. Ele não sabia nenhuma.
-Ah, mas eu também erro. Misturo tudo.
-Mas ele não tava cantando no banheiro.


-Nossa, sua unha tá ridícula.


-Oi, você sabe onde fica o banheiro?
-Acho que à direita, nos cantos.
-Brigada.

-E ai amiga, onde fica?
-Ela acha que à direita, nos cantos.
-Ela acha? Então não deve ser.
-Perai, vou perguntar pro segurança.

-Por favor, onde fica o banheiro?
-À esquerda, depois da escada.

(Nem todas as conversas foram comigo.)

Tha!

domingo, 26 de agosto de 2007

COMUNICAÇÃO SOCIAL!

- Comunicação Social!
- Alô! Oi Fio...vc tem o número da carrocinha aí?
- Senhora, aqui é assessoria de imprensa.

- Comunicação Social!
- Então...eu tava aqui batendo uma aposta com um colega meu (latidos irritantes ao fundo) e a gente decidiu consultar um profissional do assunto, será que vc pode dizer pra nóis qual a velocidade média que um avião tá quando "trisca" a roda na pista?
- (Pensativo) Senhora...aqui é assesssoria de imprensa, liga pra TAM, eles devem saber! Ou não né, não sei onde a senhora pode conseguir isso, desculpa.

- Comunicação Social!
- Oi! Desculpa perguntar...mas você sabe que horas abre o cabelereiro do Aeroporto?
- Não, não sei, quem sabe no balcão de informações alguém saiba.
- É, mas é do balcão...
- (Silêncio)

- Comunicação Social!
- Oi!É o Fulano de Guarulhos. Pedi pra me passarem pra segurança, mas é um problema esse aeroporto viu, acontece que lá onde o avião caiu tiraram a gasolina, tiraram o alcool, mas num tiraram o gás, aquilo vai explodir! Manda o Bombeiro de vocês ir lá resolver!!!
- Han?

- Comunicação Social!
- Viu, aqui é da segurança, tem um monte de muleque, uns vinte, com mochila nas costas, invadiram o check-in da Gol, e tão fazendo a maior zona, que que eu faço?
- Chama o segurança? Policia Federal neles (a maldita RedeTV)

- Comunicação Social!
- Do You speak english or german?
- Sorry?


Cidão.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Não merecemos!

Bom....imposivel postar algo nessa semana, a vida não tá mole... e não tem muita novidade, meus amigos deram uma abandonada animal! De resto as mesmas coisas acontecem, o RH continua lindooooo me infernizando, Ah! minha chefe acho que já sabe meu nome e apelido, não sou mais FILHO nem AUGUSTO, os motoristas de ônibus continuam uns cavalos, o povo grita A CARGA É VIVA CARALHOOO, a faculdade tá muito, muito boa, tô amando, só um detalhe...eu tiraria 90% das pessoas da sala, elas estão sendo meus proeblemas...

E ontem descobri que comer um ovo todo dia ajuda emagracer...como diz a comunidade GLS " Como assim Wanessa???", eu sou da época em que minha mãe deixava comer só um ovo por semana! Num entendi...

Agora...o que não merecemos é isso...TRAGAM O BALDE! A Pitty decidiu cantar a música mais chiclete do universo...

Tirem as crianças da sala..Pitty canta Umbrella! Como diz Homer Simpson: DUUUH!





Cidão.

Coisa rápida

Ai foi assim: eu e a Dedé em uma mesa e aquele casal na mesa do lado. Quer dizer, acho que eles ainda não eram um casal, tipo primeiro encontro. Nossa, ela gesticulava, falava, bebia, fumava, tudo meio descontrolado.
Levantei, fui ao banheiro. Voltei e falei pra minha amiga:
-Dedé, você não acha que ela está querendo impressionar ele?
-Claro que tá, nossa demais. Mas você não sabe o que ela falou agora, fiquei prestando atenção né, você foi no banheiro, fiquei aqui sozinha...
-Sei, mas conta, o que ela falou?
-Ela estava contando uma história, daí acho que ele discordou da opinião dela, daí ela falou: Eu não quero saber sua opinião, só quero que você me ajude arrumar um jeito pra sair desse problema.
-Nossa, que grossa né?
-É.
-Acho que ele nem vai querer pegar ela mais.
-É né, nem vai.
-Vai vamos pedir a saideira?
-Não Tha, já tomamos a saideira, vamos embora.


Não vi o final da história. Nem sei se ele pegou. Eu queria ficar lá, briguem com a Dedé.


Tha!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Banho de Sol

Todo dia, na hora do almoço, tomo sol. Algumas pessoas acompanham, mas têm sempre aqueles fiéis. São três. Lá vou eu revelar nomes, tudo bem, dessa vez é apelido, Net, Dessa e Four. Coitado do Four. A mulherada pega pesado com ele. Até de cor de esmalte a gente conversa. E ele lá, com toda paciência do mundo, escuta, dá risada e só. Mas ele não é de falar muito mesmo, ainda mais com três tagarelas do lado.
Esse momento é muito importante para nós. Primeiro que nenhum dos quatro tem “cor de escritório”, pelo menos não no rosto e nas mãos, onde a roupa tampa a gente continua branquelo. A gente faz fotossíntese, como diz a Net. Segundo que faz bem para as relações humanas né?!
Ai, por uns dias, o Four foi para uma outra “filial” aqui da empresa.
Você sabe que ele fez muita falta?
Ele nem fala muito, as únicas coisas que a gente sabe dele é que ele mora em São Roque e que tem uma namorada. Tudo isso que ele contou, ou que teve tempo de contar quando a gente deixou ele falar, ou vai ver mesmo que foi só o que a gente perguntou.
Ai, ontem, ele voltou. Tivemos sua ilustre presença no nosso momento preferido do dia o “Banho de Sol”. Mas, o mais engraçado vocês não sabem, claro que nós estávamos morrendo de saudade, mas acho que ele também ficou até emocionado quando nos viu. Acreditem se quiserem, ontem ele contou até uma fofoca. Juro. Ainda fez o comentário:
- Ah, não acredito que vocês não sabiam.
E as três patetas:
- Não, a gente não sabia.
E lá vai ele:
- Mentira, nossa meninas, eu não contei antes porque não gosto de me meter e nem sou muito de falar (jura?) mas poxa, achei que vocês soubessem, já deu no que falar isso ai.
É meninas. Criamos um monstro.



Tha!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

JUSTIÇA!?!


Juiz condena réu a se vestir de galinha

Daniel Chapdelaine disse que se sentiu constrangido
Um homem foi condenado a se vestir de galinha e sair na rua fazendo propaganda contra um famoso bordel americano.
Daniel Chapdelaine foi um de três réus condenados pelo juiz Michael Cicconetti por abordar prostitutas na rua, o que é ilegal no Estado de Ohio.

A fantasia incluiu um cartaz que dizia que não se aceita "galinheiro" na cidade, numa referência a um bordel famoso no país, no Estado de Nevada, e que é conhecido como "Granja".
Esta não é a primeira sentença pouco convencional de Cicconetti. Uma mulher que abandonou gatinhos foi obrigada a passar a noite sozinha numa mata sem água e sem comida, e um homem que chamou um policial de porco teve que ficar de pé em uma esquina ao lado de um porco, segurando um cartaz que dizia: "Este não é um policial."

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Encontro

Ele chegou 20 minutos antes do combinado. Sentou naquele banco da praça, do lado direito, de frente para a mangueira. Arrancou uma flor do jardim. Pediu desculpas à plantinha.
Sentia uma gota escorrer por suas costas. Nunca entendeu porque suas mãos tremiam tanto quando estava ansioso.
Levantou. Andou até o meio da praça. Procuro avista-la. Nada.
Voltou para o banco. A bola encostou no seu pé. Devolveu para o menino.
Ficou com medo do cachorro. Grande ele - tomara que ele não venha aqui – pensou.
Ensaiou algumas frases prontas. Se achou idiota. Coçou a cabeça. Pensou em ir embora.
Foi comprar pipoca, mas não quis comer. Era só desculpa para andar um pouco, testar as pernas. Entregou sua pipoca para um menino que brincava com uma pipa amarela. O menino sorriu, um sorriso também amarelo.
Não foi boa idéia ter vindo mais cedo. Quando ela chegasse, já estaria suado.
Olhou pela quarta vez seguida no relógio. Ela estava cinco minutos atrasada. Tudo bem, mulheres sempre se atrasam.
Pesou que podia pedi-la logo em casamento, assim pulava essa parte do namoro, que às vezes só complica. Mas mudou de idéia. Achou que iria assusta-la.
E se cantasse uma música? Não, muito cafona.
Declamasse um poema? Não, não sabia nenhum de cor.
Mas o que falar?
Quinze minutos atrasada.
Por um lado é bom o atrasado, teria mais tempo pra pensar no que falar.
Talvez ser sincero seria uma boa. Contaria logo pra ela que se apaixonou de cara. Pelo olhar, pelo sorriso, pela forma como ela andava.
Trinta minutos atrasada.
Suas mãos suavam, começava a ficar preocupado. Será que acontecera alguma coisa? Será que ela não vem mais?
Resolveu esperar mais um pouco.
Tentou se distrair com alguma coisa. Olhou as crianças, os cachorros, os pais, as mães, as aves. Parecia que só ele tinha as pernas bambas. Avistou um casal de namorados. Sentiu-se mais seguro.
Uma hora de atraso.
Ela ia chegar a qualquer momento. Descabelada, ofegante, pedindo desculpas.
Comprou outra pipoca e um guaraná. Dessa vez comeu a pipoca.
Devia ter trazido um livro.
Quis ir na banca de jornal, no final da rua, mas ficou com medo de um possível desencontro.
A testa suava.
Começou a cantarolar uma música que cantava quando era criança. Uma que sua mãe o ensinou, cantava quando queria espantar o medo.
Nossa. Duas horas atrasada. Não vem mais. Será que aconteceu alguma coisa?
Melhor esperar, só mais um pouquinho.
Será que alguém ali percebeu que ele ficará o tempo todo sozinho? Talvez não, ninguém o notará.
Foi até o menino da pipa amarela e perguntou se ele queria mais pipoca. O menino não respondeu. Achou melhor não insistir.
Estalou os dedos.
Rezou uma Ave-Maria. Baixinho, com os olhos bem apertados. Ficou com medo que alguém percebesse.
Se ela chegasse, primeiro queria uma desculpa bem convincente. Mas depois logo falaria que teve muito medo que ela não viesse, e que estava muito feliz.
Ficou com ódio de ter comprado uma calça nova e cara. Devia ter vindo com aquela azul mesmo. Veste tão bem.
Abriu a carteira, olhou a foto da avó, com ele ainda bebê no colo. Ela, que sempre sabia de tudo, nunca contou a ele que um dia isso lhe aconteceria.
Esfregou os olho.
Teve vontade de chorar. Mas não chorou.
Levantou do banco.
Resolveu ir embora.
Já na rua, deu uma última olhada para o banco da praça. Não, ela não estava.

- Tomara que tenha sido atropelada. Vadia.


Tha!

domingo, 19 de agosto de 2007

Rainha dos Baixinhos

Só pra compartilhar meu choque mais uma vez com esse filme...
E ironicamente ela virou a Rainha dos Baixinhos.
Agora me diz, se fosse uma menininha pra pegar no pau de um cara pra ver que é macio com certeza ele não teria um programa pra baixinhos na Rede Bobo.

Ai como ela é macia....hehe!




Cidão

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Ausência

No espírito de Carlos Drummond também tenho algo

Ausência
Por muito tempo achei que ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
Alguém que me conhece já me viu chorar?
Mas hoje eu chorei, e não foi pouco, e na frente de várias pessoas, na verdade nem sei o real motivo, mas algo que me incomoda muito, estou em uma fase em que deveria me sentir muito feliz, recebo o carinho de pessoas que eu gosto, tenho feito grandes conquistas desde o ano passado, tenho meu pai super presente nessse momento, mas não sei, não sei se foi bom, se é o começo de uma fase ruim.
Coloquei uma poesia sobre ausência porque sinto também a ausência dos meus amigos na minha vida, talvez pra compartilhar melhor tudo que anda acontecendo comigo, porque apesar das outras relações pra mim não hánada como a amizade, aqueles doidos que vivo comendo, tirando sarro e dando risada.
E agradeço oficialmente aqui uma grande amiga que me abriu essa possibilidade de desabafarmos um com o outro publicamente. A idealizadora do nosso Blog. Valeu Tha! Grande beijo! Valeu gente!

Os Ombros Suportam o Mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.


Carlos Drummond de Andrade
*31/10/1902
+17/08/1987
Hoje, 17 de agosto de 2007, faz exatos 20 anos de sua morte.
Tha!

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Telefone

Geralmente costumo omitir nomes. Pra não colocar em pauta a intimidade das pessoas que convivem comigo. Mas hoje vou falar. Mas só dois dos nomes (fora o meu) são verdadeiros, o outro vou continuar omitindo que não to afim de ser mandada embora. Os pensamentos ficaram entre parênteses.

- Thais!
- Bom dia Thais, é a Adriana do RH, o Ricardo tá ai?
- Bom dia, não ele não tá.
- Mas ele ainda não chegou?
- Chegou, mas não está na sala.
- Sei. E você sabe onde ele foi?
(Deve estar no meu bolso)
- Não. Não sei.
- Ah, e o Bruno, tá ai?
(Afê)
- Não. Também não tá.
- Mas ele já chegou?
- Chegou, mas não tá aqui, e eu não sei onde ele tá.
- Ah tá, pede pra um dos dois me ligar?
- Tá, tchau.
- Tchau, brigada.

Dois minutos depois.

- Thais!
- Thais querida, Adriana, o Ricardo chegou?
(Querida é sua mãe)
- Não.
- Sei. Nem ligou né?
- Não.
- Tá, não esquece de avisar que preciso falar com ele tá?
- Pode deixar.

Ricardo entra na sala.

- Ric, a Adriana do RH ligou. Duas vezes já.
- Puta, to ocupadão, depois ligo pra ela.
(Puto)

Ricardo sai da sala.

- Thais
- Oi
- Oi, Adriana, o Ricardo não tá aqui.
- Sei. Viu, meu computador não te entrando no outlook.
- Então, eu divido a sala com o Ricardo, mas não faço manutenção, infelizmente não posso te ajudar.
- Que pena.
(Pena o caralho)
- Pois é. Mas eu aviso ele.
- Tá, brigada.
- Nada.

Ricardo entra na sala.

- Ric, meu, liga pra Adriana, a porra do Outlook dela não ta funcionando.
- Ué, passei lá no RH e ela não falou nada.
(Vaca)

Ricardo sai novamente da merda da sala.

- Thais.
- Oi, é a Adriana.
- Olha querida, o Ricardo não tá aqui. Ele falou que passou ai e você nem falou nada do outlook! Deve ser algum problema no servidor. Reinicia. E se ele passar ai pergunta pra ele.
- Não. Dessa vez liguei por outra coisa.
- Tá, aviso ele. Mas acho que ele vai demorar.
- Não Thais. Resolvi já o outlook.
- Ah, então não sei.
- Vem aqui assinar seu holerite.
(Puta que merda)
- Brigada Dri, to indo.
- Nada. Beijo.
- Outro.



Tha!

Cinema

Há uns dias atrás inventei de aceitar em ver um filme meio cult, fora do circuIto hollywood, um filme francês (Medos Privados em Lugares Públicos). Eram quase 18h e eu tinha acordado às 4h30 pra trabalhar e depois do trabalho tinha ido direto me reunir para fazer trabalho, não deu outra, entrei naquela sala quente e aconchegante,sentei na poltrona e dormi. Aí que começam os pesadelos, duas malditas jovens do meu lado me acordam e começam a sessão "TOP 10 - COISAS QUE NÃO SE FAZEM NO CINEMA"
Por muito pouco não falei pra elas que pessoas assim não deveriam sair de casa, mas elas estavam tão felizes de oculos quadradinhos e all star vendo filme frances no reserva cultural pra sair contando pros coleguinhas, que achei melhor naum estragar aquilo...Bom...o filme? Sei lá...legalzinho... vamos lá...

"TOP 10 - COISAS QUE NÃO SE FAZEM NO CINEMA"

1 - CHUTAR A POLTRONA DA FRENTE
2 - CONVERSAR DURANTE O FILME
3 - ATENDER O TELEFONE CELULAR DENTRO DA SALA
4 - RIR NO MOMENTO MAIS TRÁGICO DO FILME
5 - TENTAR SEGURAR AS RISADAS
6 - ESBARRAR (CHUTAR) NA PESSOA AO LADO (EU)
7 - ABRIR LENTAMENTE BALAS E OUTRAS COMIDINHAS EMBRULHADAS EM PAPÉIS BARULHENTOS
8 - EXPLICAR O FILME EM VOZ ALTA PRA AMIGA BURRA
9 - LIGAR A LUZ DO CELULAR PARA PROCURAR ALGO QUE CAIU NO CHÃO
10 - (Cansei...acrescentem vocês se sobrou algo)


Cidão.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Dia dos pais

Cafona falar desse assunto, no dia seguinte, influenciada pelo momento. Mas tudo bem, descobri que ter um blog também é bem cafona, me contaram isso esses dias. Conclusão: acho que sou cafona.
Então, vamos lá.
Engraçado, minha família, principalmente minha mãe, não é muito ligada nessas datas comemorativas. Acha tudo muito comercial. Entendo, concordo com ela, mas não sei se futuramente, no dia das mães, não vai me dar uma dor de estomago se eu não ganhar nada de presente.
Calma gente, ela não me torturou, sempre ganhei presente de Natal e Dia das Crianças. Ela que não liga de não ganhar.
Dizem que as mulheres se aproximam mais dos pais e os homens mais das mães. Não sei se isso é verdade, mas sou verdadeiramente apaixonada pelo meu pai. Ele tem um monte de defeitos, claro que eu sei, claro que já percebi e claro que já me decepcionei. Mas entendi, compreendi e até algumas vezes concordei, com algumas mancadas que ele deu por ai.
Ontem pensei muito sobre esse lance de ser pai. Tenho alguns amigos pais. Cada um de um jeito, um brincalhão, outro briguento, outro bravo, outro engraçado, outro herói, tem aquele também que nem lembra direito que é pai, e tem aquele que fala do filho como se fosse a única pessoa do mundo.
Tomara que todos eles se lembrem da importância de ser pai. Ser mãe é ser sagrada. Pai não. Pai é amigo, é companheiro, conselheiro...
Tem todo aquele lance lá, que falaram na propaganda das Casas Bahia. Tem pai escolhido, pai que escolheu, pai que é mãe...e tem seu pai também né? Aquele que só você sabe das fraquezas, aquele que só você conhece, ou até só você consegue imaginar.
Outro dia escutei um amigo falar que não queria ser pai. Falar isso em uma mesa de bar pega mal, as pessoas te julgam e tal. Depois ele me mandou um e-mail:

Querida
Vi sua cara de decepção quando disse que não queria ser pai. Ao mesmo tempo você foi a única que conseguiu me mandar um olhar de compreensão. Fui meio estúpido dizendo que não suporto crianças, acho só que talvez não tenho jeito com elas. A verdade é que tenho medo, tenho medo de ser pai, de ser um pai como o meu foi.
Acho que você vai me entender.
Beijos
Fulano

Quase chorei. Demorei pra responder o e-mail, não sabia o que dizer. Mas você sabe que a vida sempre nos surpreende. A mulher desse cara ai ta grávida. Tenho certeza que ele será um dos melhores pais que eu conheço. Ele já está assim. Chora de emoção quando fala da filha, que ainda está por vir. Eu também, meu olho lacrimeja. Tenho certeza que ele vai errar, que ele vai se arrepender, que ele vai ficar bravo, preocupado e encher o saco dela. Mas qual pai não erra? E tenho certeza que ela vai perdoar, entender, compreender, assim como eu, como você.
Para meus amigos que são pais. Aproveitem. Ser pai é a melhor forma de mostrar o amor, sem medo de ser ridículo.
Pai, te amo!



Tha!

domingo, 12 de agosto de 2007

A Ordinária!

Sábado eu estava voltando do trabalho e indo almoçar um delicioso cachorro-quente, no caminho passei pelas redondezas da Avenida Paulista. Estava eu de carro, foi quando o farol fechou, meus olhos logo buscaram algo pra observar...e eis que vejo em um dos prédios finos da região, onde o metro quadrado nem faço idéia de quanto custa, uma jovem na janela, grande janela por sinal, dançando um axézinho, foi muito engraçado, não tenho preconceito com a axé music, até porque fui pra Porto Seguro e fui feliz lá, ou seja, o axé contagiou....mas alí o axé estava completamente sem sua aura, o lado mau que mora dentro de mim pediu pra que ela me visse observando-a, pra deixar ela bem sem graça...hauahau...mas ela não viu...e o farol abriu... enfim... acabei me lembrando de um brilhante interlude que me fez rir por um bom tempo, e depois chorar de saber que muita gente ganhou muito dinheiro com essa tranqueira, e porque eu também não pensei em algo do tipo antes??? Resp: Eu era muito jovem para criar algo!
Mas pensando bem no nosso atual cenário popular musical tenho a impressão de que talvez fosse melhor que tivesse parado por alí mesmo a siutuação...bom...a Interlude:


Neguinha Maravilhosa
Mulher bonita mostra esse Egito pra mim, vá!
Demais...
Esse Egito quente que nem areia do Saara,
Me queima vá!
Danada!
Ordinária!



Assistam e se irritem ou divirtam-se...





Cidão.

sábado, 11 de agosto de 2007

Paranóia (part. 2)

... Continuando, falando sobre minhas paranóias, coisas que estão quase me pirando e ainda no assunto do acidente, li uma matéria falando que o prefeito Gilberto Kassab, o doido, no local do acidente, no posto e em mais outros quatro imóveis próximos que serão desapropriados, será contruída uma praça de 8.500 m2 e um memorial em homenagem às vítimas. Aí começa a paranóia geral, porque os moradores da região num querem deixar contruir porra de praça nenhuma, porque pode atrair usuários de drogas, aí li que o doido ía conversar com eles antes de fazer qualquer coisa, imagina a conversa, tipo será a mesma que ele teve com o cara do hospital???
Agora, como diz a Soninha, essa é uma sociedade muito doente em que você anuncia a inauguração de uma praça e as pessoas acham ruim porque “pode atrair usuários de drogas”. Então pára tudo, não faz mais nada. Não planta árvore porque atrás da árvore pode se esconder ladrão. Não faz cinema porque pode atrair tarado. Não abre igreja porque pode atrair punguista. Não faz escola porque pode dar briga entre os alunos. Não põe internet porque pode atrair pedófilo. Ou hacker. Não faz piscina porque alguém pode morrer afogado. Não faz ciclovia para ninguém cair da bicicleta e se machucar. Não faz quadra esportiva porque pode atrair usuário de droga, ladrão, tarado, punguista, pedófilo, dar briga e alguém ainda pode morrer do coração por fazer exercício sem acompanhamento médico!
Mais alguma idéia?
Tá lôco!!!!



CidãO!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Paranóia

Como alguns sabem trabalho no Aeroporto de Congonhas, e passo exatamente em frente ao prédio atingido pelo avião da TUM...Bom...tirando a piadinha péssima e falando bem sério tem sido terrivel passar em frente aquele lugar todos os dias às 5h45 da manhã. Várias coisas me fizeram refletir muito sobre a humanidade, sobre valores, sobre o perfil do brasileiro, ou do ser humano contemporâneo mesmo, pouco mais de 12 horas após o acidente, no dia 18, passei mais perto ainda do local por conta das barreiras policiais, e fiquei assustado e revoltado, repito, revoltado com o número de civis desocupados que se concentravam na frente daquele prédio que ainda fervia, e ferveu por mais 3 dias lotado de cadáveres, pois então, estes homo sapiens estavam e ficaram lá por um bom tempo acredito, a maioria com celulares de câmera nas mãos, tirando foto, filmando...e eu me perguntei...GENTE, PRA QUÊ???? Vão por no orkut?Guardar na agenda? Vão mostrar pro filho? Pra vó deles? Pra namorada enquanto comem uma tapioca no Potato's Square??? INDIGNADO E IRRITADO... (continua...)


Cidão

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Estranha

Engraçado. Vocês sabem que já ouvi muita gente falar que escreve melhor quando está triste. Muitas pessoas falam isso, desde grandes escritores, blogueiros, professores, até mesmo amigos meus, quando vão escrever um simples e-mail.
Dizem que a tristeza trás a poesia. Que quando sofremos conseguimos falar mais sobre nossos sentimentos.
Mas vocês sabem que eu não. Nossa, não escrevo uma linha quando estou triste, não sai. Ontem estava meio borocochilde, tentei escrever qualquer coisinha. Não saía nada, nem uma letra.
Claro, não estou me comparando com nenhum grande escritor, mas fiquei intrigada. Por que será que a tristeza não me inspira? E olha que eu não sou uma pessoa assim, que só escreve sobre coisas alegres, pelo contrário, geralmente escrevo sobre algo que me irrita, me incomoda...essas coisas.
Eu acho que a tristeza não me inspira porque não sei sofrer. Desde pequena. Quando minha mãe brigava comigo, dois minutos depois eu pedia desculpa, só pra ver se ela me tirava do castigo logo. Eu não sei, mas tenho dificuldade de encarar o sofrimento. Lembranças que me trazem algum tipo de sentimento ruim, deleto. Fujo. Simplesmente finjo que não aconteceu. Ou que aconteceu com a vizinha.
Sou do tipo que termina um namoro e vai pra praia, ou pro bar com as amigas. Parece frieza, mas não sei ficar em casa chorando, trancada no quarto.
Bom, escrevi tudo isso pra dizer que, se por acaso vocês querem mesmo que esse blog tenha um futuro, pelo menos da minha parte (né, Cido?!) façam o favor de me deixarem bem feliz!
Gosto de sorrisos, de torpedos no meio do dia, de risadas, de humor irônico, de cerveja, de presentinho feito com suas próprias mãos, de histórias de crianças, de música brasileira, de filme latino...de um monte de coisa. Até que sou fácil de agradar. Por isso, se me deixarem feliz prometo escrever, muito e muito.
Eba!



Tha!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

rapidinha

"minha estrela talvez tu possas clarear o mundo inteiro. mas sempre mostra teu sorriso verdadeiro... não quero ver o teu sorriso magoado"

música do Di Melo pra você.

ganhei ontem! bonito né?!
brigada, Corinho!


Tha!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Manequim




Ontem fui no shopping. Jantei, assisti filme e procurei um sapato para minha amiga. Poderia ter sido normal. Poderia. Se eu não tivesse ficado encanada com uma coisa. Manequins. Puta merda! Aquilo é muito feio.
Você chega lá, olha na vitrine e dá de cara, com aquela moça. Aquela moça com aquela peruca te olhando. E aquelas perucas? Ninguém teria um cabelo daquele na vida.
Segundo um amigo meu elas não parecem moças, parecem travecas. Pode até ser, mas travecas detetives. Por que tenho a séria impressão de que elas ficam me analisando.
Escuto sair da boca delas:
- E ai, vai ficar só olhando, compra logo. Não tá lendo ai: PRO-MO-ÇÃO! Aproveita! Muquirana.
Daí eu olho, meio de rabo de olho para aquela monstra e saio correndo.
Tenho vontade de gritar no meio do shopping:
- Feia!!!!
Também tem umas sem cabeças, já viu? Ai meu Deus, não sei o que é pior. A cabeça feia ou a sem cabeça! Tem uns moços também, com aquele mesmo olhar de monstro.
E aquelas que tem nas lojas de meias? Sabe? São só as pernas, sem corpinho, umas pernas paradas para cima na vitrine.
Eu sempre digo que não basta achar o problema, tem que dar a solução para ele. Mas sinceramente, para esse problema não tenho assim uma solução. Mas acho que poderia ter somente a roupa na vitrine. Pendurada, ué! Várias lojas são assim, sem manequim.
Por que mal sabem eles, os lojistas, mas aquelas monstras inibem minha vontade de entrar na loja. E não deve acontecer só comigo. Ou deve?
Tha!

domingo, 5 de agosto de 2007

One More Time

Óbvio que acontece com todo mundo... mas eu fico sem graça as vezes... sabe quando a pessoa vem te contar uma novidade, ou uma história, que já tinha te contado antes? E vem falar com uma empolgação que nem deixa você cortá-la com um...VOCÊ JÁ ME FALOU ISSO! (sHUT uP).
Porque dá dó né...num sei...ultimamente não consigo cortar e dizer a verdade, acaba ficando mais facíl fazer cara de novidade, e surpresa e ouvir tudo...desgasta né...e como isso também acontece comigo (não com muita frequência) sinto que dá uma brochada... isso vêm acontecendo muito com meu pai...ele anda repetindo as mesmas histórias ou novidades umas 2 ou 3 vezes...adora me falar que os postos de gasolina são concessões (se é assim que se escreve) do governo....mas ele esquece que me contou isso quando eu tinha uns 13 anos...mas o que eu posso fazer??? Dizer, É PAI EU SEI DISSO VOCÊ JA ME DISSE! E o silêncio pairar no ar???? Sou meio tolerância zero mas num tô com forças...dexa quieto...


Cidão.

sábado, 4 de agosto de 2007

De olhos abertos no Bumba!


Normalmente vivo com sono... e meu principal meio de transporte é o ônibus público, porém eles não foram feitos pra mim... não pq eu sou um playboy, longe de ser... até gostaria viu, mas porque ergonomicamente não foram feitos pra mim, não sou gordo mas não entendo, sempre sofro um pouco pra passar na catraca...queria saber se é todo mundo que sente algo estranho quando atravessa aquilo. Acontece que pra mim é muito incomodo andar de bumba e não existe posição confortável em pé, muito menos sentado...aí o que acontece, um drama maior ainda, não consigo dormir nem fodendo, e pego transito...muitoooo, só que pra piorar, não consigo nem fechar os olhos, tenho a mania de reparar nas pessoas, talvez seja coisa do meu lado ator, de analisar, mas eu reparo em tudo...cada detalhe, dou risada por dentro, me assusto, comento comigo mesmo, juro que não é algo fútil, nem sou tão maldoso mas é algo que me inquieta, que não me deixa fechar os olhos e apenas ouvir a música, agora eu tenho esses aparatos que tocam mp3, e antes que nem isso tinha???? Pior ainda...tédio!!! E então fico nessas... ah! Preciso de um oftalmologista, porque a coisa é mais grave ainda, eu esqueço de piscar... (não é piada!) Tá foda....

Chega, agora fui!
Cidão.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Mania II


Olha....não me lembro de nenhuma mania minha assim muito diferente...
...

Ah! Nas teclas de canal do controle remoto nunca volto, sempre vou pra frente...se estou no canal 17 e quero ir pro 16 automaticamente, sem pensar, digito 1 e 6 ao invés de apenas voltar... doido né?

Mas faço minha inauguração solo falando de um assunto que faz bem pra minha alma indignada, falar das coisas que me irritam, CALMA, esse tema se estenderá por muitos posts, mas preciso dizer que me irrita e muito manias alheias... hoje a que mais me incomodou é a mania que as pessoas têm de reclamar e falar sobre coisas que não sabem, ou não dominam, e saem falando como especialistas, e pior, ALTO, como se fosse um discurso...lógico, o assunto era greve, as pessoas precisam por pra fora o que sentem porque pode até virar câncer, mas com moderação porque senão contamina os outros.
Uma senhora no ponto de ônibus indignada querendo que todos os metroviários fossem demitidos, pô a greve é um movimento político, praticamente um grito pra que toda população veja e sinta que tem coisa errada acontecendo, essa greve é a continuação de uma anterior que não teve todas solicitações atendidas, nenhum metroviário está pedindo um salário de 20 mil, mas metrô movimenta muita grana, enfim... ela com toda ignorância dela me irritou e muito...lógico que muita gente se fodeu muuuuito...mas graças a Deus ainda temos nosso país grandes manifestações além das futebolíticas...

Quando vou de busão pra faculdade aparecem muitas figuras, uma delas é um ser muitooo estranho, meio narigudinho, de mulets, e a mania dele me irritava tanto que eu fechava os olhos e me via dando um murro nele, ou cortando os dedos daquela criatura com um alicate... acontece que o cara ficava com um dedo na frente da boca, de lado, quase colado, e assoprando, fazendo um barulho muuuuuito incômodo, tipo de pernilongo, e ele irrita tanto quanto dá medo.... GRRRR
Sem mais...


Cidão

Mania (02 de Agosto)

Tenho uma mania que acho que eu nunca contei pra ninguém. Vou contar aqui porque ainda nem sei se alguém vai ler mesmo.
Quando estou andando pela cidade vou vendo números, por exemplo, placas de carros, ou os números das casas, vou somando até virar um único número. Assim, tem lá, o número da casa: 1782 daí eu somo 1+7+8+2=18 daí 1+8=9. Faço isso toda hora. Às vezes me sinto meio idiota, mas é mais forte que eu. Faço sem perceber. Incontrolável.
No trânsito, nossa fico louca, começo a fazer as contas de uma placa do carro que está parado na frente e quando vejo passa um caminhão, irresistível! Daí tenho que somar rapidinho o número do carro pra não perder o caminhão de vista.
Como vocês sabem, eu não dirijo, então, quando estou no trânsito, ou estou no carro de alguém, ou no ônibus, daí é pior, porque tenho que disfarçar. Imagina, tô eu lá no carro de uma amiga, daí ele percebe saindo palavras da minha boca:
- 2 mais 4, 6, mais 7, igual 13, mais 1 dá 14, 1 mais 4 é igual 5. É, 5.
- Que foi Tha?
- Não nada, tava pensando aqui.
- Sei, dívidas né?
- É, pois é.
Não dá, definitivamente, não dá. Vou perder os amigos.
Devo ter algum problema com números.
Eu conto os degraus. Todos. De qualquer escada, mesmo as que eu já conheço, como por exemplo, a da minha casa. Tem 16 degraus. Conto todos os dias. Quando subo e quando desço. Não sei porque faço isso. Mas é inevitável, é só ver dois ou mais degrauzinhos juntinhos que fico com vontade de contar.
E sabia que eu esqueço? É, por exemplo, tem a casa de uma amiga minha que já fui diversas vezes, desde que ela se mudou, deve fazer uns 4 anos. Toda vez eu conto os degraus e não lembro quantos tem! Acho que são 8, espaço, 8. Preciso ir lá.
Queria muito conhecer outras pessoas que tem essas manias. Tenho um amigo que conta lajotas na Paulista. Tenho uma outra amiga que fica olhando os sapatos das pessoas. Mal chega alguém na rodinha ela olha:
- Adoro Puma.
Ela pensa isso.
Daí passa um cara lá do outro lado da rua:
- Olha Tha, uma graça ele. Mas que tênis é aquele? Afe! Não deviam nem vender isso.
Ela analisa as pessoas pelo sapato.
- Esse tipo de gente, que usa esse sapato é nerd. Ta vendo aquele cara ali? Anda de skate. Nossa, aposto que hoje ela vai sair com o cara que ela tá afim, olha o sapato dela. Aquela ali deve ser professora, só professora usa esse sapato.
Você sabe que eu, por várias vezes, me pego olhando os sapatos dos outros? Realmente, eles dizem muito sobre a personalidade da pessoa.
Tive um colega que lia todos os outdoors da cidade. Ficava louco. Ele conhecia todos os pontos da cidade onde tinham outdoors. Chegou a parar o carro na rua pra reparar em um novo. Nossa! Que será que aconteceu com ele? Não tem mais outdoor na rua! Se por acaso as um dia acabar as placas de carro com números ou as escadas, o que vai ser de mim? Ele deve estar péssimo, deve até estar internado.
Ai, agora fiquei preocupada!
Vou sair correndo pra subir uma escada!


Tha!

RE- INAUGURACIÓN

Nota:
No dia 01 de Agosto de 2007 inauguramos nosso Blog em um endereço que manteremos em sigilo por motivos técnicos e burocráticos, estamos reinaugurando nosso Blog.
Obs:
No endereço o "mas" indica o advérbio de intensidade "mais" em língua espanhola se escreve "más" porém o endereço não admite acentos.

Segue nosso primeiro post.

Atenciosamente.
Alcides e Thais.



01/08/2007

Difícil escrever o primeiro post. Ainda mais em dupla, distantes, cada um no seu computador.
Vamos começar assim, para ficar mais fácil para o entendimento de todos:
Era uma vez dois grandes amigos. Um homem e uma mulher.
Comunicólogos, cultivadores de amizades, apreciadores das coisas boas, indignados com as coisas ruins da vida, mas segundos depois riem na (ou da) cara dessas coisas ruins, não sabendo ao certo se por tranqüilidade na esperança de um futuro melhor para o planeta ou por puro humor negro, sabendo que tudo tá fudido mesmo...
São muito diferentes, Esther, Rosa Maria, Cotia, Congonhas, branco, negro, fumante, não fumante, peixes, gêmeos, ex-vegetariano, comilão, leitor, preguiçoso, INTELIGENTES, com brilhantes sacadas de identificação instantânea. Nada como hablar pra aliviar a tensão, a indignação, a ansiedade....
Um dia decidiram que iriam ter um programa de TV (à cabo), e lá falariam sobre todas as coisas que eles viam do mundo. As tristezas, as alegrias, as pessoas, os acontecimentos e principalmente o que irritava tanto esses dois seres incompreendidos.
O programa de TV continua nos planos, mas ainda está um pouco longe de ser realizado, propostas não faltam, claro, mas eles ainda estão pensando para qual emissora vão dar a oportunidade.
Mas, por enquanto, vocês podem ir se deliciando ou se irritando com este blog.
E eles vão Hablando enquanto der...

FIM, quer dizer, COMEÇO...


Cidão e Tha


Escrito por Irritados às 14h47